Segundo últimas informações o governo chinês decidiu permitir manifestações públicas durante a realização dos Jogos Olímpicos. Mas segundo parece, quando as pessoas vão pedir a autorização às autoridades, são detidas imediatamente.
Estas novas formas de fazer liberdade intrigam-me. Ou será que lhes devemos chamar antes de "ratoeiras"?
Uma boa forma de apanhar aqueles seres irritantes que se manifestam por tudo e por nada contra a perfeição do governo chinês.
Saturday, August 23, 2008
Tuesday, August 19, 2008
Jogos Olímpicos
Queria esperar pelo final dos Jogos Olímpicos para aqui deixar uma pequena reflexão, mas entretanto já vi tudo o que tinha a ver.
Recordemos o último Euro 2008 em que a nossa selecção foi apoiada com pompa e circunstância por "todos nós". Jogadores que fazem parte de grandes clubes, com grandes ordenados e que contaram com aviões particulares, hóteis 5 estrelas, tudo do bom e do melhor como merecem os nossos "Deuses" desportivos, pago sabe-se la por quem...
Esta memória serve de introdução numa comparação de situações com os nossos atletas Olímpicos.
Começando pela Comunicação Social, podemos constactar que o apoio dado aos nossos atletas é feito através de estratégias de Marketing feito por algumas empresas de topo em Portugal, que tanto nos massacram com imagens de chegadas vitoriosas à meta para poderem publicitar a sua imagem.
Depois o apoio das pessoas resume-se a dois pontos: se trás medalha é bom, se não trás não presta.
A verdade é que há muita coisa por trás das provas que vimos na televisão e convém elucidar as pessoas porque é que "nunca ganhamos nada", ou "os estrangeiros são sempre melhores".
Muitos destes atletas chegam aos Jogos Olímpicos como fruto do seu trabalho individual e da sua força de vontade, contando com o apoio de meia dúzia de pessoas e com uma bolsa oferecida pelo estado para a comitiva Olímpica.
Depois tivemos também o desabafo do velejador Gustavo Lima que não conseguiu o bronze por 1 ponto. As suas declarações demonstram bem qual o estado de espírito de alguns atletas que se sentem sozinhos e frustrados, sem forças para lutar contra países bem mais organizados. A parte mais importante da participação nos Jogos Olímpicos, é a sua preparação. Se os atletas se sentirem desapoiados durante esse tempo, dificilmente conseguirão competir ao mesmo nível que os seus colegas estrangeiros.
Vejamos o caso dos Estados Unidos e da China. De certeza que estas duas nações contam com um plano de preparação para os seus atletas olímpicos e os resultados vêem-se nas medalhas conquistadas. Os Estados Unidos como "maior" nação mundial e sempre com um pensamento tão gocêntrico de "auto-heroísmo" tem uma imagem a manter e a China como anfitriã e possuídora de uma ditadura comunista que se preze, tem que demonstrar que tudo é bom e tudo é perfeito.
Ter orgulho no seu país é muito bonito.
É esse orgulho que tenho por todos os atletas nacionais que com certeza deram e darão o seu melhor, uns com mais condições outros com menos, mas todos devem ser vistos como símbolos do desporto do nosso país. Não é só quando aparecem as medalhas, como é o caso da prata de Vanessa Fernandes, que queremos ver o nosso Primeiro Ministro e dirigentes do desporto nacional a discursarem orgulhosos frente às camâras.
Parabéns a todos os nossos atletas! Melhores resultados virão.
Recordemos o último Euro 2008 em que a nossa selecção foi apoiada com pompa e circunstância por "todos nós". Jogadores que fazem parte de grandes clubes, com grandes ordenados e que contaram com aviões particulares, hóteis 5 estrelas, tudo do bom e do melhor como merecem os nossos "Deuses" desportivos, pago sabe-se la por quem...
Esta memória serve de introdução numa comparação de situações com os nossos atletas Olímpicos.
Começando pela Comunicação Social, podemos constactar que o apoio dado aos nossos atletas é feito através de estratégias de Marketing feito por algumas empresas de topo em Portugal, que tanto nos massacram com imagens de chegadas vitoriosas à meta para poderem publicitar a sua imagem.
Depois o apoio das pessoas resume-se a dois pontos: se trás medalha é bom, se não trás não presta.
A verdade é que há muita coisa por trás das provas que vimos na televisão e convém elucidar as pessoas porque é que "nunca ganhamos nada", ou "os estrangeiros são sempre melhores".
Muitos destes atletas chegam aos Jogos Olímpicos como fruto do seu trabalho individual e da sua força de vontade, contando com o apoio de meia dúzia de pessoas e com uma bolsa oferecida pelo estado para a comitiva Olímpica.
Depois tivemos também o desabafo do velejador Gustavo Lima que não conseguiu o bronze por 1 ponto. As suas declarações demonstram bem qual o estado de espírito de alguns atletas que se sentem sozinhos e frustrados, sem forças para lutar contra países bem mais organizados. A parte mais importante da participação nos Jogos Olímpicos, é a sua preparação. Se os atletas se sentirem desapoiados durante esse tempo, dificilmente conseguirão competir ao mesmo nível que os seus colegas estrangeiros.
Vejamos o caso dos Estados Unidos e da China. De certeza que estas duas nações contam com um plano de preparação para os seus atletas olímpicos e os resultados vêem-se nas medalhas conquistadas. Os Estados Unidos como "maior" nação mundial e sempre com um pensamento tão gocêntrico de "auto-heroísmo" tem uma imagem a manter e a China como anfitriã e possuídora de uma ditadura comunista que se preze, tem que demonstrar que tudo é bom e tudo é perfeito.
Ter orgulho no seu país é muito bonito.
É esse orgulho que tenho por todos os atletas nacionais que com certeza deram e darão o seu melhor, uns com mais condições outros com menos, mas todos devem ser vistos como símbolos do desporto do nosso país. Não é só quando aparecem as medalhas, como é o caso da prata de Vanessa Fernandes, que queremos ver o nosso Primeiro Ministro e dirigentes do desporto nacional a discursarem orgulhosos frente às camâras.
Parabéns a todos os nossos atletas! Melhores resultados virão.
Monday, August 18, 2008
Monday, August 04, 2008
No Cabeleireiro
Subscribe to:
Posts (Atom)