Thursday, October 28, 2010

"Estamos" em Crise

"A Galp Energia apurou um resultado líquido de 266 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2010, considerando o replacement cost ajustado (RCA), mais 48% do que o lucro apurado em igual período de 2009, anunciou a petrolífera portuguesa esta quinta-feira."

"O BCP terá registado lucros de 224 milhões nos primeiros nove meses do ano, segundo uma 'poll' de seis analistas."

"Estimativas do KBW apontam para que o BES tenha registado lucros de 384 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Banco de investimento diz que acções não estão caras e risco de queda é limitado."

"A ZON Multimédia registou um resultado líquido (ajustado) de 31,6 milhões de euros no final dos primeiros nove meses de 2010, mais 10% do que em igual período do ano anterior, anunciou a empresa que detém a TV Cabo e a Net Cabo."

"O lucro da Portucel terá subido 85% para 134,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, suportado na subida das vendas de papel e dos preços da pasta."

Wednesday, October 13, 2010

Crónica de Uma Juventude Anunciada


Lembro-me de há trinta anos atrás... Gostava de sair com os amigos, cometer algumas loucuras, vestíamos o que estivesse à mão, andávamos na rua, conversávamos, discutíamos, abraçávamos e isso era tudo.
Às vezes tocávamos as estrelas entre música e fumo. Outras vezes reuníamo-nos e reflectíamos sobre o que nos rodeava, sobre as árvores, o capitalismo, o tempo, o concerto passado. Tinhamos tempo para pensar, para partilhar ideias, para ver e para sentir.
Hoje tenho dois filhos. Ambos tentam poupar para poderem ter o melhor telemóvel. Gostam de internet, onde falam sobre tudo. Gostam de sair à noite com as melhores roupas e têm uma obsessão pelos seus cursos. Querem ter um bom emprego. O Luís quer ser arquitecto e a Sofia quer ser empresária. Dizem-lhes que têm de garantir os seus futuros. Devem ter um bom emprego que os deixe bem na vida, para poderem comprar uma casa num sítio agradável e "fugir" desta selva em que nos encontramos. Não vêem as notícias porque são uma seca e quando vêem acreditam em tudo. Não querem pensar no que viram. Apenas se querem despachar e sair rapidamente, onde num café próximo os amigos esperam-nos para conversar sobre o namoro terminado da Joana, o carro novo do Alberto, ou sobre o que a Isabel disse da Cátia.
Será que somos assim tão diferentes?
Às vezes tenho vontade de lhes cortar as gargantas. Não quero mais filhos, nem amigos de filhos. São apenas bonecos.
Foram educados para aceitarem o que lhes dão. Para estarem na moda. Para verem reallity shows e acompanharem-nos diariamente. Para se divertirem, consumirem, seguir tendências criadas por alguém que ninguém sabe.
São parafusos na máquina económica e quando algum salta, é posto de parte e substituído por um novo.
Se lhes perguntarem o que é ter consciência e responsabilidade social, pensam que é o nome de algum videojogo para intelectuais cromos que não sabem "viver a vida".
Continuam a comprar ténis de marca mesmo sabendo que são originários da exploração de asiáticos. A comprar jóias mesmo sabendo que estão banhadas em sangue africano. A seguir "superstars" extravagantes mesmo sabendo que no Mundo ainda se morre de fome.
Tenho vontade de lhes cortar os pescoços. Lentamente de lâmina pouco afiada.
Não votam porque "tásse" melhor na praia, não reinvidicam a não ser que lhes doam os bolsos, não saem à rua porque vão às compras, não conversam porque não vale a pena. Para quê?
Podem não poder mudar nada, mas só o poderem pensar na mudança ou terem consciência do Mundo onde vivem ou poderem fazer escolhas, já é um grande passo.
Estão vazios.
Estes idiotas chanfrados que se vestem e penteiam todos da mesma maneira estão completamente fodidos.
Eu. Eu já sou um cota. Já estou velho e não percebo nada.
Eles esquecem-se que também já fui um jovem. Tinha óculos que me ocupavam a face, calças justas, ía a festivais e dormia onde calhasse, fumava umas e bebia outras.
Um dia mais o meu grupo de amigos e mais tantos outros grupos de amigos, saímos à rua e gritámos Liberdade. E nunca mais fomos os mesmos.

Às vezes apetece-me...

Monday, September 13, 2010

Toddlers & Tiaras & Stupidity


Numa destas noites tive a triste ideia de pegar no comando do televisor e parar num canal que passava o programa "Toddlers & Tiaras". Fiquei-me por lá para tentar compreender que género de programa era aquele e... Até hoje não consegui.
A verdade é que existem pessoas que levam esta prática como modo de vida e, desculpem-me os mais sensíveis, só poderia acontecer no país supra sumo do desenvolvimento: os E.U.A.
Segundo me apercebi, este programa retrata a vida de algumas famílias que levam os seus filhos a concursos de beleza, proporcionando-lhes tudo a que uma verdadeira top-model tem direito. A questão é que estas crianças têm 5/7 anos!?!?!
Surpreendidos? Ainda não viram nada...
Os dedicados "pais" inscrevem as suas criancinhas em concursos que mais parecem exibições de espécies raras. Compram vestidos que custam milhares, perucas, dentaduras postiças para ficarem com um sorriso direitinho e brilhante, pulvorizam-nas com pistolas bronzeadoras, têm tratamentos de pele, vão à manicure/pedicure e têm sessões de maquilhagem de onde saem umas senhoras... de 5 anos.
Depois, surge a oportunidade de exibirem os seus filhos em vários tipos de desfiles, com roupas e coreografias que levam semanas a preparar. É de realçar a necessidade persistente que estes paizinhos têm em afirmar que os seus filhos se estão a divertir e que só participam nos concursos que querem. Mas depois é vê-los com expressões aterrorizadas, de pânico, quando os seus rebentos não vencem, ou enquanto os obrigam (sorrindo para as câmaras) a cumprirem as suas ordens, quando as crianças querem simplesmente... brincar.
O mais curioso neste programa é que a maioria das mães presentes, são autênticas bolas de carne com pernas que permitem a sua locomoção. No entanto, transmitem todas as suas frustações aos seus filhos, incutindo-lhes a competição, a vaidade, o conceito de status, em autênticos "freak-shows" de exibição social.
Estas crianças participam em dezenas de concursos por ano e o mais preocupante é imaginar as conversas pós competição em casa, de comparação e inveja com os filhos dos vizinhos. Que adultos exemplares estas crianças se vão tornar...

Podem aceder a este hino à educação e desenvolvimento em: http://tlc.discovery.com/tv/toddlers-and-tiaras/

Tuesday, August 03, 2010

!OO



A centésima mensagem.

O que nos leva a escrever, criar e partilhar com os outros?
Já escrevi sonhos e partilhei desejos, experiências e emoções.
Desde que me lembro de ter pressionado a primeira tecla, muito mudou. Estou mais crescido, mais adulto e isto significa, em certa parte, viver menos. "Temos que fazer isto...", "Temos que fazer aquilo...", "Amanhã tenho que estar ali...", "Não posso faltar...".
Um corropio de responsabilidades, necessidades, comprometimentos. Palavras demasiado cumpridas e demasiado pesadas.
Mas nem tudo é mau. Tornamo-nos úteis à sociedade (alguns), independentes, realistas, mais conscientes, etc. Enfim, mais adultos...
Cada um cresce à sua maneira, mas mais cedo ou mais tarde todos acabamos por crescer. A virtude está em sobreviver à contaminação das mentes do mundo dos adultos.
O problema é que quem conseguir fugir totalmente a esta contaminação, não se safa. No mundo dos adultos, quem é "saudável" fica de parte.
Eu considero-me um contaminado saudável. Nunca me esquecendo de quem fui, do que já vivi, do meu lugar.

Esta é a minha caixa dos segredos, o meu muro das lamentações.
O meu espaço, a minha fronteira, onde todos entram sem pagar, até que alguém se lembre do contrário. Daqui a uns anos, cada mensagem aqui deixada será recordada por mim, bem como todos os factos, pensamentos e emoções a elas associados.

Embora este seja o meu post nº 100, este é também um ponto de viragem. Já não tenho vontade de escrever poesia, nem inspiração e a criatividade essa guardo para mim, deixando a publicação para mais tarde, o que depois acaba por não suceder.
No entanto, vou continuar a escrever, nem que sejam as reflexões do que vivo diariamente. O lado mais negro que as pessoas podem ter, eu guardo, dou-lhes destino e venha o próximo. De vez em quando, lá aparecem razões para um sorriso.
Dentro dos possíveis, vai valendo a pena...

Thursday, May 20, 2010

As Crises da Crise

A crise instalou-se na Europa e vivemos em tempo de instabilidade social, agravada em grande parte pela falta de carácter e rigor presentes nas medidas governamentais. Comecemos pelas últimas eleições em que o governo de José Sócrates foi reeleito conclusivamente por exclusão de partes. Apesar do voto de protesto que lhe retirou a maioria absoluta, a verdade é que não existia (ou nao existe?) alternativa ao actual primeiro-ministro, deixando os portugueses sem escolha e revelando a pouca credibilidade da política portuguesa.
Este governo contribuiu para o "salvamento" dos bancos à beira da falência, financiando um dos principais causadores desta crise. Os créditos e empréstimos eram incentivados e facilitados, enquanto o dinheiro virtual dos credores era usado em negócios bancários. Dinheiro esse que não foi restituído, resultando um enorme buraco financeiro.
Agora, resta-nos como herança o tão falado PEC, e os bancos defendem-se com taxas elevadíssimas deixando os portugueses com uma mão atrás das costas. Não deixa de ser irónico, ainda para mais quando alguns deles continuam a registar excelentes margens de lucro.
Mas não é só na crise financeira que estão os nossos problemas. Existe uma crise de solidariedade social, que, claro está, não tem como exemplo o nosso estimado governo. Pede-se um aperto de cinto, institui-se um aumento generalizado de impostos, mas depois não se cortam nas despesas públicas nem nas despesas do Estado. Desta forma, estas medidas não serão mais do que um penso na ferida, que depois de retirado voltará a sangrar. Não se justifica uma terceira ponte sobre o Tejo, a construção de um novo aeroporto ou mesmo o TGV, que apesar de potencialmente ser um bom investimento para o país, nos dias que correm é um risco e um autêntico tiro no escuro. Seria mais interessante incentivar os portugueses a investirem em negócios no seu país, facilitando o acesso e manutenção dos mesmos e acabando com burocracias supérfluas que retiram a motivação a qualquer um. Como é o caso flagrante dos chineses, livres de impostos nos primeiros 5 anos e que deixam os comerciantes nacionais ainda mais com a corda na garganta.
Apesar de estas medidas (PEC) serem inevitáveis, o nosso primeiro ministro revela um orgulho e teimosia, fiel aos seus grandes projectos que não abona em nada aos interesses do país.
Também é de realçar a crescente crise na justiça social. Rendimentos e subsídios foram distribuídos ao desbarato e agora estamos a pagar por isso. Creio que custa a todos saber que milhares de idosos que trabalharam e descontaram durante toda a sua vida, se encontrem agora com reformas miseráveis e em casas degradadas, enquanto outros que nunca contribuíram para a sociedade vivem de rendimentos, com casas oferecidas e que muitas vezes garantem mais rendimentos através de negócios ilícitos. Não será tempo de se tomarem medidas mais rígidas relativamente à fiscalização e penalização neste tipo de rendimentos? Quando uma pessoa trabalha, desconta e é demitida, muitas vezes marido e mulher dispensados das fábricas onde laboravam, merece com absoluta certeza o apoio e contribuição dos contribuintes. No entanto, existem casos em que seria aconselhado uma investigação ao historial de pessoas que usufruem de rendimentos sem nunca terem contribuído. É uma questão de justiça e nos tempos que correm, não há que preterir os que merecem pelos que não merecem. Além do mais, todos os que beneficiem de rendimentos sociais e que cometam crimes, deveriam ver essa regalia lhes ser retirada, pois é um ultraje e uma falta de respeito para com a sociedade que os financia.
Finalmente, não posso deixar de referir a crise que foge um pouco mais à responsabilidade do Estado, a crise de valores, referente a todos nós. Continua a imperar cada vez mais o "salve-se quem puder", e é de lamentar que os portugueses ao requisitar um serviço ou efectuar uma compra necessitem de andar sempre de pé atrás, pois à mínima distracção levam-lhe a mão ao bolso. A integridade está à venda em Portugal. A falta de transparência é patente a vários níveis, o significado de "negócio" é levado ao extremo e o consumidor é espremido, seja nas grandes ou pequenas empresas, privadas ou públicas. Vive-se num clima de desconfiança pelo próximo e a solidariedade social, tão pertinente nestas alturas, é deixada para segundo plano.
Enquanto isto, continuamos sob a alçada de um governo desorientado, que ora diz uma coisa ora diz outra. Que toma decisões a contra-relógio e que continua a demonstrar um enorme orgulho, sinónimo de irresponsabilidade, contrário de liderança. E o povo vai pagando como pode.

Saturday, May 15, 2010

Solidariedade de LUXO


O cantor Kanye West participou recentemente numa campanha de solidariedade pelo Haiti, na qual contribuiu com a voz e a sua imagem na produção de um videoclip da música "We Are The World" popularizada pelo artista Michael Jackson.
Nas imagens podemos ver a "estrela solidária" contribuir para para uma maior (des)igualdade no mundo enquanto usa uma camisa com o valor de cerca de 8 mil euros. (!?!?!??)
Fico muito satisfeito por verificar que as figuras públicas continuam a entregar-se a este tipo de iniciativas de forma tão dada e humilde, contribuindo (pouco ou nada) para um mundo melhor.

Wednesday, April 21, 2010

Poema à Mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe.

Tudo porque já não sou
o menino adormecido
no fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;

ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade

Thursday, April 01, 2010

Medicilina

Um mau jeito num ombro e uma espécie de estalar do osso, causados num treino, levaram-me ao hospital logo pela manha.
Uma hora e meia depois fui atendido pelo médico, quando só tinha cinco pessoas à minha frente. O mesmo pediu-me três movimentos com o braço e escreveu. Escreveu, escreveu, escreveu e receitou-me uma injecção que eventualmente me iria provocar um "aquecimento" pelo corpo.
Já na enfermaria colocaram-me um tubo na mão e duas injecções de cerca de 15cm estavam prontas a entrar no meu organismo. A primeira causa desconforto e a segunda queima-me literalmente o estômago e faz-me perder os sentidos quase instantaneamente.
Volto a acordar, colocam-me na maca de pernas para cima levam-me para o corredor e activam a protecção lateral de ferro porque estava desorientado e queria sair dali.
Chamei a enfermeira e expliquei-lhe que só me tinha magoado no ombro e queria um RX para confirmar, e que em vez disso estava deitado numa maca, num corredor, com um tubo espetado na mão, depois de ter perdido os sentidos. A mesma disse-me que só podia sair quando o médico me desse alta.
Depois de mais uns minutos intermináveis à espera, chamo outra enfermeira e vou falar directamente com o médico, que depois de me ouvir por breves segundos me diz "Então vamos tirar um RX"...
Três horas e meia depois, o médico observou o resultado e segundo o mesmo não tinha nada, era apenas uma lesão muscular.

Valeu pela experiência eutanásica.

Wednesday, March 03, 2010

Abençoadas Campanhas

No seguimento do terramoto do Haiti e mais recentemente das cheias na Madeira, várias campanhas foram criadas de forma a auxiliarem na reconstrução de habitações e os mais sacrificados por estas tragédias.
No entanto, vou concentrar-me no caso português e no ciclo vicioso em que este tipo de iniciativas se podem tornar.
Não questionando, por uma única vez, a evidente solidariedade dos portugueses, a verdade é que este não passa de um sistema de improviso e corrida desenfreada em busca de contribuições. Bem mais objectivo, seria a criação de um fundo de apoio social em que as pessoas podessem doar durante todo o ano, os valores que quisessem segundo a responsabilidade social de cada um, das formas habituais, como tranferências bancárias, chamadas telefónicas, arredondamentos em compras de supermercado, etc. Este fundo serviria para uma resposta rápida a este tipo de situações e seria fruto directo da boa vontade da cada um. Aliás, estes valores poderiam também ser utilizados para matar a fome de muita gente que necessita e em construções de casas para sem abrigos, com respectivo acompanhamento de reincerção social e introdução no mercado de trabalho. O verdadeiro combate à pobreza. Em vez disso, continuamos à espera que as desgraças aconteçam para depois "sermos" solidários, intermediados por empresas públicas e privadas que rapidamente movem esforços para campanhas, que por outro lado, acabam por ser um excelente meio de puplicidade, tanto para a comunicação social, que mantém um assunto em voga durante muito mais tempo, como para as próprias empresas que vêem o seu nome associado a campanhas de solidariedade e que posteriormemte irão buscar o respectivo lucro.
Outra vantagem seria de que todos teriamos a certeza de qual a finalidade específica das contribuições de cada um, em vez de assistirmos a uma distribuição injusta dos frutos dos nossos descontos, com que tantas vezes não concordamos. Enquanto esta situação se mantiver, continuaremos a tapar o sol com a peneira, ficando sempre a suspeita de que alguém fica a ganhar com estas doações, tanto a nível monetário como a nível mediático.
É caso para dizer que a desgraça de uns se pode tornar na felicidade de outros.

Thursday, February 04, 2010

"Rainvíndicações"

Os alunos do Básico e Secundário querem o fim dos exames nacionais.

E já agora...

- Direito a educação sexual nas salas da aula e sexo sem educação atrás do Bloco.
- Fumar charros sem serem incomodados.
- Mesas para quatro para jogarem a Sueca enquanto a professora diz aquelas coisas estranhas.
- Saldo ilimitado no telemóvel dentro das salas de aula para uma comunicação mais eficaz.
- Máquinas de preservativos para encherem e lançarem ao ar e pílulas do dia seguinte, para quando descobrirem que os preservativos já não voltam.
- Taxa crime de álcool no sangue superior a 5.0g/l para poderem beber à vontade e depois conduzir.
- Implementação da "semanada mínima" para os que não conseguem estudar. Os que conseguem não precisam.
- Aumento da ainda por aprovar "semanada mínima".
- Diminuição do preço do álcool e do tabaco devido aos efeitos da crise. Os pais já se queixam que os "almoços" estão cada vez mais caros.
- Direito a insultar o professor cada vez que ele interromper as suas conversas com perguntas supérfulas.
- Direito a insultar a mãe quando esta os "envergonha" em frente aos amigos.
- Conseguirem uma taxa superior a 2% de alunos que saibam realmente porque se estão a manifestar.
- Morangos com Açucar em horário nobre.
- Acesso à Internet com pornografia ilimitada.
- Poderem gritar palavrões nos transportes públicos. (Ah não, esta já foi aprovada em RGA´s anteriores).
- Direito a no mínimo duas festas por semana, um festival por mês e uma balda por dia. (Excepto nos dias em que há Matemática, História, Química, Ed. Física, Português, ou análogas) podendo atingir as duas ou três.


*Uma pequena sátira que cai no exagero. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência (ou não...).

Monday, January 11, 2010