Friday, April 24, 2009

"A Estrada Que Não Foi Seguida"

As escolhas fazem parte da vida. Um dia pensamos que conseguimos tudo apaixonados pelos sonhos e no outro, acreditamos que temos que fazer o que está certo. São coisas diferentes.
A idade das escolhas coincide com a idade das dúvidas.
Deverei eu seguir o caminho que penso me realizará como pessoa intelectual e humana? Ou por outro lado, garantir a minha liberdade e independência escolhendo o que me resta em alternativa?
É necessário encontrar o equilíbrio entre o sonho e a realidade.
Escolher o caminho que me pode trazer uma oportunidade de depois, talvez, poder realizar o sonho.
Apesar de fazermos escolhas nada é certo. O que hoje é amanhã pode não ser. E como a vida é curta, resta-nos aproveitá-la e retirar o maior prazer que ela nos pode dar.
A dúvida dá-nos força para viver. Um dia hei de conseguir...

Friday, April 17, 2009

Um "Mundo" atingido

No passado dia 16 de Abril teve lugar no Teatro Virgínia em Torres Novas o I Seminário de Segurança Interna.
O evento contou com várias figuras ilustres, de influência directa relaccionada com a segurança nacional.
Entre todos os intervenientes, que se deixaram perder em formaliadades e esqueceram-se de focar as questões essenciais, houve um que se evidênciou pela sua frontalidade e coragem em ir directo ao assunto.
O seu nome é Marques Vidal, magistrado, ex director da PJ.
Para ele o aumento da criminalidade deve-se a três factores:
- Imigração incontrolada em consequência da abertura das fronteiras;
- Burocracia que se torna impeditiva do normal funcionamento da polícia e dos tribunais;
- Desprestígio das forças de segurança e tribunais, influênciado por leis que priviligiam os criminosos.
Por último, este senhor vem denúnciar ligeireza das leis penais, apontando as falhas da segurança ao sistema político português que assim, não tem como garantir os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
No final, deixa uma crítica muito directa mas muito verdadeira em minha opinião. Portugal deixou de ser um país de brandos costumes para se tornar num repositório de países fracassados! Palavras fortes mas que relatam a realidade. Muito sinceramente, dá-me um novo ânimo saber que ainda existem algumas pessoas ilustres sem papas na língua, sem receio de falar directamente e sem floreados, sobre a situação actual em que está mergulhado o nosso país.