Tuesday, April 22, 2008
Tuesday, April 08, 2008
Gira o disco e toca o mesmo
Estranha sensação esta de inutilidade permanente. Um vazio de ideias, de projectos, de ambições. Aliás, a monotonia tornou-se tão monótona que ficou cravada no meu cérebro. Se nascesse agora diria a palavra "monotonia" antes da palavra "mãe".
Este próprio texto já se está a tornar monótono, tantas vezes é proferida a palavra monotonia.
Monotonias à parte (uff), como se torna complicado ser útil a nível escolar, estou a tentar sê-lo a nível de estudante preocupado com a instituição na qual estou inscrito como aluno.
Ora bem, decidi então tomar a iniciativa de tentar mobilizar os colegas para um alerta sobre as condições de organização da minha escola e reinvidicação de um ensino de qualidade. Só preciso de uma assinatura. No entanto, esperava dúvidas, sugestões, indignações, opiniões diferentes, incentivos, etc... mas, apenas obtive assinaturas (salvo raríssimas excepções).
Dito isto, começo a acreditar que esta "inutilidade" agrada à maioria dos meus colegas, que se contentam em aceitar a situação. Afinal, nem é assim tão mau ir almoçar e apanhar banhos de sol na escola...
Entretanto, vou lendo um livro ("O Sétimo Selo" de José Rodrigues dos Santos), vou pesquisando sobre o conflito do Tibete e reflectindo sobre estas questões.
Estive presente na última reunião do Conselho Geral do IPS onde entre vários pontos foi discutido o plano de actividades do IPS para 2008, chegado este momento, resolvi intervir fazendo algumas criticas no que diz respeito ao CIMOB e ao apoio a estudantes ERASMUS, (não vale fazer só publicidade quando depois não se tem capacidade para lidar com os problemas) bem como a esta fase de transição relativa ao processo de Bolonha (que não nos deixa de prejudicar, muito, muito, muito...)
Apesar de ter consciência de que não me consegui explicar da melhor forma - não é fácil falar sobre algo quando estamos rodeados de professores e presidentes de discurso perfeito e de postura "ameaçadora" - consegui captar a atenção de uns maus olhados bem perceptíveis. Confesso que criticar algo prestes a ser aprovado não foi fácil, um calor interior apoderou-se de mim e as palavras saíam trémules, mas também, só lancei mais uma vez o alerta para questões que muitas vezes não são discutidas. Normalmente são as que mais afectam os alunos...
No final, o Presidente do Conselho Executivo, entre outros assuntos, confessou estar satisfeito que um representante dos alunos da ESE estivesse nesta reunião, coisa que já não vía há muito tempo (nota para o facto de que não pude estar presente por motivo de participação no programam ERASMUS). Sejam estas palavras verdadeiras ou não, levaram-me a reflectir de novo, bem como, o que li num outro blog (Estefanilho) em que os posts de esclarecimento e alerta para os problemas do ensino são comtemplados com meia dúzia de comentários e os relacionados com festas têm 20, 30, 40...???
Isto leva-me a pensar que afinal apenas temos o que merecemos, porque se não pedimos mais é porque não queremos e não basta pedir, é preciso AGIR!
Não sei se vale a pena um grupo de pessoas querer algo, quando todos os outros se contentam com a ignorancia e ausência de espírito crítico.
Espero que estas palavras ao menos sirvam para reflectir... Afinal estamos todos no mesmo barco.
Este próprio texto já se está a tornar monótono, tantas vezes é proferida a palavra monotonia.
Monotonias à parte (uff), como se torna complicado ser útil a nível escolar, estou a tentar sê-lo a nível de estudante preocupado com a instituição na qual estou inscrito como aluno.
Ora bem, decidi então tomar a iniciativa de tentar mobilizar os colegas para um alerta sobre as condições de organização da minha escola e reinvidicação de um ensino de qualidade. Só preciso de uma assinatura. No entanto, esperava dúvidas, sugestões, indignações, opiniões diferentes, incentivos, etc... mas, apenas obtive assinaturas (salvo raríssimas excepções).
Dito isto, começo a acreditar que esta "inutilidade" agrada à maioria dos meus colegas, que se contentam em aceitar a situação. Afinal, nem é assim tão mau ir almoçar e apanhar banhos de sol na escola...
Entretanto, vou lendo um livro ("O Sétimo Selo" de José Rodrigues dos Santos), vou pesquisando sobre o conflito do Tibete e reflectindo sobre estas questões.
Estive presente na última reunião do Conselho Geral do IPS onde entre vários pontos foi discutido o plano de actividades do IPS para 2008, chegado este momento, resolvi intervir fazendo algumas criticas no que diz respeito ao CIMOB e ao apoio a estudantes ERASMUS, (não vale fazer só publicidade quando depois não se tem capacidade para lidar com os problemas) bem como a esta fase de transição relativa ao processo de Bolonha (que não nos deixa de prejudicar, muito, muito, muito...)
Apesar de ter consciência de que não me consegui explicar da melhor forma - não é fácil falar sobre algo quando estamos rodeados de professores e presidentes de discurso perfeito e de postura "ameaçadora" - consegui captar a atenção de uns maus olhados bem perceptíveis. Confesso que criticar algo prestes a ser aprovado não foi fácil, um calor interior apoderou-se de mim e as palavras saíam trémules, mas também, só lancei mais uma vez o alerta para questões que muitas vezes não são discutidas. Normalmente são as que mais afectam os alunos...
No final, o Presidente do Conselho Executivo, entre outros assuntos, confessou estar satisfeito que um representante dos alunos da ESE estivesse nesta reunião, coisa que já não vía há muito tempo (nota para o facto de que não pude estar presente por motivo de participação no programam ERASMUS). Sejam estas palavras verdadeiras ou não, levaram-me a reflectir de novo, bem como, o que li num outro blog (Estefanilho) em que os posts de esclarecimento e alerta para os problemas do ensino são comtemplados com meia dúzia de comentários e os relacionados com festas têm 20, 30, 40...???
Isto leva-me a pensar que afinal apenas temos o que merecemos, porque se não pedimos mais é porque não queremos e não basta pedir, é preciso AGIR!
Não sei se vale a pena um grupo de pessoas querer algo, quando todos os outros se contentam com a ignorancia e ausência de espírito crítico.
Espero que estas palavras ao menos sirvam para reflectir... Afinal estamos todos no mesmo barco.
Tuesday, April 01, 2008
Cancro do Ensino
A minha escola deixa-me doente...
A monotonia, o tédio, a "seca" das aulas, as conversas interminávies para chegar a uma simples conclusão, a falta de objectividade, os docentes que pouco sabem e os que sabem de mais.
Não há motivação que sobreviva a estes (entre outros) factores.
A partir do momento em que ter determinadas aulas se assemelhe a uma grande perda de tempo, é caso para dizer...
Já não há pachorra!
A monotonia, o tédio, a "seca" das aulas, as conversas interminávies para chegar a uma simples conclusão, a falta de objectividade, os docentes que pouco sabem e os que sabem de mais.
Não há motivação que sobreviva a estes (entre outros) factores.
A partir do momento em que ter determinadas aulas se assemelhe a uma grande perda de tempo, é caso para dizer...
Já não há pachorra!
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