Friday, December 05, 2008

Palavras para quê?

"Se os deputados fossem assíduos e não faltassem às votações no Parlamento, a oposição poderia ter conseguido suspender esta sexta-feira a mais que contestada avaliação dos professores. Seis deputados do PS votaram favoravelmente a suspensão do modelo de avaliação. Isto quer dizer que os votos dos deputados faltosos teriam sido suficientes para derrotar a proposta do Governo, se as bancadas da oposição não estivessem esta sexta-feira muito desfalcadas. Só do PSD faltaram 30 deputados."

...

" Estavam em causa as propostas da oposição para suspender o modelo de avaliação dos professores."

"... as propostas da oposição foram chumbadas com uma diferença de 20 votos, entre os que estiveram contra e a favor. Isto quer dizer que, se não tivessem faltado 35 deputados da oposição às votações desta sexta-feira, o Parlamento teria acabado com o modelo de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues. Dos 35 deputados faltosos da oposição, 30 eram do PSD."

Fonte: TVI Informação.


Dito isto, palavras para quê?

1 comment:

Anonymous said...

De facto, palavras para quê?
Pelo que li e ouvi em notícias, o abandono do Parlamento antes de realizadas as votações que acontecem ao meio-dia, já é uma rotina entre os deputados do PSD. Esta situação não deixa de ser uma vergonha para a política nacional. A líder do PSD Manuela Ferreira Leite ainda veio pedir explicações ao líder da bancada parlamentar do PSD, considerando inadmissível, esta ausência do deputados. É normal a sua indignação, uma vez que estas 30 ausências fariam uma grande diferença no resultado da votação, ao permitir decretar a suspensão do modelo de avaliação dos professores. (ela diz que é favor da avaliação, mas não da forma como o modelo está elaborado)
Os jornais ainda aproveitaram para acrescentar mais uma pitada de polémica a este assunto, ao referirem que Manuel Alegre, deputado do PS, partilha da opinião da oposição, votando a favor da suspensão.
De uma forma imparcial, penso que cada um deve votar de acordo com as suas convicções, e que esse voto deve ter como base, a coerência, a justiça, a igualdade e um bem comum.
Penso que aqui a questão negativa não está naqueles que votaram, mas sim, naqueles que nem sequer apareceram para votar.
O problema são os impasses e a falta de convicção e de assiduidade de alguns políticos.
Palavras para quê?